Cemitérios e crematórios

Licitação é adiada pela quarta vez em Santa Maria

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A abertura da licitação para a escolha da empresa que administrará os cemitérios São José e Parque Santa Rita de Cássia, em Santa Maria, prevista para esta quinta-feira, ficou para 10 de março.

Com isso, essa é a quarta vez que o edital é adiado. A motivação, desta vez, que levou o certame a sofrer novo atraso ocorreu porque houve a necessidade de se acrescentar uma situação que, até então, não estava prevista no edital. Agora, foi incluída a execução de serviços de manutenção e obras de remodelação dos dois cemitérios. Isso leva, no momento, a uma suspensão, por tempo indeterminado, na abertura do certame.

Antes desse novo revés, a prefeitura contabilizava o interesse de cinco empresas no edital _ uma de Santa Maria, outra de Caxias do Sul, uma terceira de Porto Alegre e outras duas de São Leopoldo. Essas empresas, desde novembro do ano passado, realizaram visitas técnicas ao município. O edital prevê um aporte entre R$ 4 milhões e R$ 7 milhões. O valor varia porque são previstos serviços, como: cemiteriais, crematório, manutenção e obras de engenharia.

O texto prevê que a empresa vencedora deve administrar os cemitérios por 15 anos, prazo que pode ser renovado pelo mesmo período. A empresa também será responsável pela segurança e ampliação do número de túmulos nos dois locais. Além das reformas das capelas, o edital também indica a construção do primeiro crematório da cidade, no Santa Rita.

A vez do Ecumênico

Para a próxima semana, a Secretaria de Infraestrutura, Obras e Serviços pretende dar início ao processo de abertura do processo licitatório do Cemitério Ecumênico Municipal. O processo, nos últimos anos, teve licitações desertas. Agora, a prefeitura aposta em um único edital para deixar o certame mais atrativo.

– Esperamos avançar nessas demandas. Temos feito o nosso possível para que tudo transcorra dentro do possível – projeta o secretário Tubias Calil.

A empresa que vencer ficará à frente dos serviços por até 15 anos, podendo o contrato ser prorrogável por mais 15. O certame prevê, basicamente, a construção de nove capelas funerárias, de 400 a mil novas carneiras, além de estacionamento e espaços para floricultura e lancheria.

O contrato prevê ainda um recadastramento de todos os túmulos e, por consequência, saber quais estão em situação regular, o que deve solucionar parte do problema da falta de vagas. O certame deve ter um custo estimado de até R$ 7 milhões.

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